Campeonato Paraense 2017

Os 10 clubes foram divididos em dois grupos, A1 e A2, com confrontos entre os grupos em turno e returno. As semifinais ocorrem entre os dois melhores colocados de cada grupo, os vencedores fazem a final do campeonato. Não havendo, como desde 2004, a disputa dos turnos (Cidade de Belém e Estado do Pará) e a final entre os campeões.

Grupo A2: Remo, Independente Tucuruí, Águia de Marabá, Castanhal e São Francisco.
Grupo A1: Paysandu, São Raimundo, Cametá, Paragominas e Pinheirense.

Campanha

1º Turno

29/01

Remo 5x0 Cametá /Gols (Youtube)/ /Crônica do Jogo/

01/02

Pinheirense 0x0 Remo /Melhores Momentos (Youtube)/ /Crônica do Jogo/

05/02

São Raimundo 1x1 Remo /Gols (Youtube)/ /Crônica do Jogo/

12/02

Remo 2x1 Paysandu /Gols (Youtube)/ /Crônica do Jogo/

19/02

Remo 3x2 Paragominas /Gols (Youtube)/ /Crônica do Jogo/

2º Turno

24/02

Cametá 0x1 Remo /Gol (Youtube)/ /Crônica do Jogo/

11/03

Remo 2x0 Pinheirense /Gols (Youtube)/ /Crônica do Jogo/

19/03

Remo 2x1 São Raimundo /Gols (Youtube)/ /Crônica do Jogo/

26/03

Paysandu 1x1 Remo /Gols (Youtube)/ /Crônica do Jogo/

08/04

Paragominas 1x1 Remo /Gols (Youtube)/ /Crônica do Jogo/

Semifinal

12/04

Independente Tucuruí 2x0 Remo

23/04

Remo 3x1 Independente Tucuruí /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

Penalidades: 10x9

Final

30/04

Paysandu 1x1 Remo /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

07/05

Remo 1x2 Paysandu

Gol: Rodrigo

Elenco:

Goleiros: André Luis e Vinícius.

Zagueiros: Henrique, Igor João, Zé Antônio.

Laterais: Léo Rosa, Jackinha, Lucas Victor.

Volantes: Tsunami, Elizeu, Marquinhos, Renan Silva.

Meias: Flamel, Fininho, Rodrigo, Eduardo Ramos.

Atacantes: Edgar, Gabriel Lima, Jayme, João Victor, Val Barreto, Nano Krieger.

O técnico Josué Teixeira levou longe o time azulino, apesar das limitações do elenco.
Deu oportunidade para os jogadores da base e conseguiu tirar o máximo dos jogadores.

Sob comando de Josué Teixeira, o Clube do Remo iniciou mais um 'Projeto Cabano' para a disputa do Campeonato Paraense, Copa Verde e Copa do Brasil em 2017. Com uma folha salarial por volta de R$ 250 mil, metade da folha do rival, o Leão montou um elenco repleto de jogadores conhecidos dos gramados paraenses, poucas foram as contratações de fora do Estado. A limitação do elenco foi sentida principalmente na reta final das competições do 1º semestre de 2017, jogadores importantes acabaram por ficar de fora dos momentos decisivos por contusões. O saldo positivo dessa aposta, foi as boas surpresas reveladas pela base azulina, jogadores formados no Clube deram uma importante resposta à torcida. Apesar do baixo investimento, o time passou com facilidade pela fase classificatória, mas apresentando uma queda de rendimento na reta final, principalmente após o Clássico do 2º turno, mesmo com todos os atropelos, o time conseguiu uma virada histórica nas semifinais, porém perdendo o título nos acréscimos.

Confira as análises sobre a campanha do Leão no Parazão 2017: 

Leão chega ao seu limite no primeiro semestre, mas nem tudo está perdido

Josué parabeniza adversário, exalta "laboratório" no Parazão e garante briga por acesso na Série C

Edgar foi o principal jogador remista durante o campeonato, foi o artilheiro da equipe com 5 gols.

Pequena Taça do Mundo 1950 - Mundialito

Antes da criação da Copa do Mundo de Clubes da FIFA em 2000, vários torneios internacionais entre clubes tiveram a amplitude e assim foram consideradas de âmbito mundial por imprensa, clubes e torcedores. Uma história de 112 anos separa a primeira vez em que um clube se proclamou campeão mundial de futebol, o Hibernian Football Club da Escócia em 13 de Agosto de 1887, e a primeira vez em que a FIFA proclamou um clube oficialmente campeão mundial de futebol, o  Corinthians (BRA), em 14 de Janeiro de 2000.

Com a chegada da Copa do Mundo de 1950, realizada no Brasil, esta coloca o país na vitrine do futebol mundial no período. Vários clubes brasileiros são convidados para a disputa de importantes torneios no exterior, como o Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões, organizado pela Conmebol em 1948 e ganho pelo Vasco da Gama. Outros importantes torneios internacionais entre clubes foram realizados no país, a época, como a Copa Rio realizada nos anos de 1951 e 1952 e o Torneio Rivadavia Correa Meyer em 1953 realizados pela CBD.

É nesse contexto que a Federação Venezuelana de Futebol, começa a organizar torneios internacionais visando integrar-se no cenário mundial. O principal destes torneios foi a Pequena Taça do Mundo, sendo o seu principal período entre 1952 e 1957, participando clubes como Real Madrid, Barcelona, River Plate, Roma, Benfica, Valencia, Porto, entre outros.

O primeiro passo nesse sentido, se deu em janeiro de 1950. Devido ao Brasil estar na vitrine do futebol mundial com a realização da Copa do Mundo naquele ano, os dirigentes venezuelanos decidem organizar um torneio de caráter internacional, convidando um clube brasileiro. Este convite é direcionado ao clube, que já naquela época, melhor poderia representar o futebol brasileiro no Norte da América do Sul, o Clube do Remo.

O nome oficial do torneio era Taça Ministério de Obras Públicas, também conhecido como Torneio Internacional de Caracas. Os jogos foram disputados no Estádio Nacional El Paraíso, foram 5 jogos com 4 vitórias e 1 derrota.

Os participantes:

La Salle Fútbol Club (Campeão Venezuelano em 1952 e 1955)

Unión Sport Club (Campeão Venezuelano de 1950 e em 1947, 1940, 1939, 1935, 1934 e 1932)

Deportivo Itália (Campeão Venezuelano em 1961, 1963, 1966, 1972 e 1999; da Copa da Venezuela em 1961, 1962 e 1970; tendo 11 participações na Taça Libertadores da América; atualmente se chama Pétare Fútbol Club)

Loyola Sport Club (Campeão Venezuelano em 1948, 1944, 1943 e 1924)

Escola Militar (atual Academia Militar de la Armada Bolivariana)

Clube do Remo (Supercampeão Paraense de 1949)

Confrontos:

14/01

La Salle 2x5 Remo

15/01

Unión 0x4 Remo

17/01

Escola Militar 0x5 Remo

18/01

Deportivo Italia 1x2 Remo

21/01

Loyola 2x1 Remo

Elenco Remista: 

Véliz, Expedito, Isan, Modesto, Jambo, Muniz, Itaquarí, Quiba, Jeju, Jaime e Euclides. 

Repercussão na Mídia Paraense e na Venezuelana: