domingo, 29 de dezembro de 2019

Dico


Frederico Schniti Neto, conhecido como Dico, foi um dos principais jogadores da história do Clube do Remo. Nascido em Colatina-ES em 12 de março de 1949, chegou em Belém em 1970 para defender as cores do Sport Belém, sendo contratado pelo Remo na temporada seguinte e permanecendo por 11 temporadas (1971-1982). Dico conquistou com a camisa azulina 06 Campeonatos Paraenses, 01 Taça Norte e 01 Torneio Norte-Nordeste.

Dico possuía baixa estatura para um goleiro, apenas 1,70 m, porém se destacava por sua impulsão e agilidade. Já na sua primeira temporada assumiu a titularidade do arco remista.

Em 1971 era o goleiro nas conquistas da Taça Norte e do Torneio Norte-Nordeste. No ano seguinte, 1972, participou da primeira equipe paraense a disputar a Série A do Campeonato Brasileiro.

Esteve também na conquista do Tricampeonato Paraense invicto nas temporadas de 1973, 1974 e 1975, quando o Clube do Remo ficou 25 jogos consecutivos sem perder para o seu rival.

Dico ao lado do também ídolo Alcino.

Mesmo sendo titular absoluto nas boas campanhas do Clube do Remo no Campeonato Brasileiro na década de 1970, em uma temporada, 1977, Dico perdeu a titularidade para outro grande goleiro, Edson Cimento em grande fase, naquela temporada Cimento seria premiado com a Bola de Prata da revista Placar pelas suas grandes atuações no Campeonato Brasileiro.

Dico ainda conquistaria mais 03 taças no gol azulino, foi titular no Tricampeonato Paraense em 1977, 1978 e 1979.

Perdendo a titularidade na temporada de 1981, Dico encerraria a carreira no Taguatinga-DF em 1982.

Após a aposentadoria do futebol, Dico não se afastou do Clube do Remo, onde é conselheiro, e de Belém, onde reside e possuí negócios.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Mesquita

Final do Campeonato Paraense de 1978

Raimundo Nonato Mesquita, nascido em Belém do Pará em 02 de setembro de 1950, conhecido como Mesquita é um dos principais jogadores da história do Clube do Remo. 06 vezes campeão paraense com a camisa azulina, é também o 4º maior artilheiro da história do clube com 132 gols. Mesquita era um ponta-de-lança, como chamavam os meias armadores na década de 1970. Foi um dos maiores 'camisas 10' da história do Clube do Remo e do futebol paraense. Um verdadeiro craque.

Revelado pelas categorias de base da Tuna Luso, Mesquita teve sua primeira passagem pelo Clube do Remo ao retornar ao futebol brasileiro após sua passagem pelo Atlético Clube de Portugal em 1974. Participou das grandes equipes do Clube do Remo na década de 1970, com hegemonia no futebol paraense e boas campanhas no Campeonato Brasileiro.

Mesquita ao lado do atacante Leônidas em 1976.

Mesquita participou das campanhas invictas do bicampeonato paraense em 1974 e do tricampeonato de 1975 fazendo grande dupla com o centroavante e ídolo azulino Alcino. Participou de vários clássicos RexPa da série invicta do Clube do Remo sobre o rival de 25 partidas entre 1973 e 1976.

Durante a campanha do Campeonato Brasileiro de 1975, Mesquita foi decisivo em vários jogos. Fez os gols das vitórias sobre o Corinthians (1x0 no Baenão) e sobre o Flamengo (2x1 no Maracanã).

Mesquita fazendo o gol da vitória sobre o Corinthians em 1975.

Em 1976 o Tetra não veio, mas Mesquita fez um dos gols na goleada por 5x2 sobre o rival no Campeonato Brasileiro daquela temporada.

A partir de 1977 a parceria foi com o centroavante Bira. Com destaque para o tricampeonato paraense em 1977, 1978 e 1979. No Campeonato Brasileiro, o destaque ficou para a campanha de 1977, com as goleadas sobre Cruzeiro (4x0) e Palmeiras (3x0).

Em 1978, Mesquita fez o primeiro gol da história do Estádio Mangueirão, na vitória da Seleção Paraense por 4x0 sobre a Seleção Uruguaia, na inauguração do estádio.

Mesquita permaneceu no Clube do Remo até 1981, quando foi artilheiro do Campeonato Paraense com 14 gols. Na temporada seguinte, o ídolo foi transferido para o rival em uma negociação polêmica envolvendo o zagueiro bicolor Marcos, que deixou a torcida revoltada.

O camisa 10 voltaria, já experiente, ao Clube do Remo em 1985 e encerraria a carreira em 1986 com a conquista do Campeonato Paraense daquela temporada.

Mesquita foi campeão paraense com a camisa azulina nas temporadas de 1974, 1975, 1977, 1978, 1979 e 1986.

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Copa Verde 2019



Oitavas-de-Final

13/08
Sobradinho-DF 1x0 Remo

21/08
Remo 3x0 Sobradinho-DF /Gols (Youtube)/


Quartas-de-Final

03/09
Atlético-AC 2x1 Remo

15/09
Remo 6x1 Atlético-AC /Gols (Youtube)/


Semifinal

29/09
Remo 0x0 Paysandu

06/10
Paysandu 3x1 Remo


terça-feira, 27 de agosto de 2019

Campeonato Brasileiro Série C 2019



Regulamento: Na 1ª fase (Classificatória), os 20 participantes são divididos em 2 grupos: A e B, com 10 equipes cada; disputam turno e returno em pontos corridos, dentro de cada grupo. Os dois últimos colocados de cada grupo são rebaixados à Série D e os quatro melhores colocados se classificam para as quartas-de-final. A Fase Eliminatória é disputada em mata-mata com jogos em ida e volta. Nas quartas-de-final, a disputa é A1 x B4, A2 x B3, B1 x A4 e B2 x A3, com os dois melhores de cada grupo decidindo em seu mando de campo, a vaga à semifinal e consequentemente a promoção à Série B. Desde 2018 não há o gol qualificado como visitante na Fase Eliminatória. Os semifinalistas se enfrentam também em mata-mata para decidir os finalistas.

Grupo A: ABC, Botafogo-PB, Confiança, Ferroviário-CE, Globo-RN, Imperatriz-MA, Náutico, Sampaio Corrêa, Santa Cruz e Treze-PB.
Grupo B: Remo, Paysandu, Atlético-AC, Boa Esporte-MG, Juventude, Luverdense, Tombense, São José-RS, Volta Redonda e Ypiranga-RS.

Campanha

Grupo B - 1ª Fase

27/04
Remo 1x0 Boa Esporte-MG /Crônica do Jogo/ /Gol (Youtube)/

04/05
Juventude 1x1 Remo /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

11/05
Luverdense 0x1 Remo /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

20/05
Remo 0x0 Ypiranga-RS /Crônica do Jogo/ /Melhores Momentos (Youtube)/

26/05
Remo 2x0 Atlético-AC /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

03/06
Tombense-MG 2x2 Remo /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

08/06
Remo 2x1 Volta Redonda /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

13/06
São José-RS 1x0 Remo

23/06
Remo 0x1 Paysandu

29/06
Boa Esporte 2x2 Remo /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

06/07
Remo 0x0 Juventude /Crônica do Jogo/ /Melhores Momentos (Youtube)/

13/07
Remo 2x2 Luverdense /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

19/07
Ypiranga 1x1 Remo /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

27/07
Atlético Acreano 0x2 Remo /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

01/08
Remo 0x2 Tombense

09/08
Volta Redonda 0x0 Remo /Crônica do Jogo/ /Melhores Momentos (Youtube)/

16/08
Remo 2x0 São José /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

25/08
Paysandu 1x1 Remo

Elenco:
Goleiros: Vinícius, Evandro Gigante e Thiago.
Zagueiros: Marcão, Fredson, Mimica, Cris.
Laterais: Rafael Jensen, Daniel Vançan, Ronaell, Geovane, Daniel Cassimiro e Michel.
Volantes: Yuri, Ramires, Rafael Tufa, Djalma e Dedeco.
Meias: Douglas Packer, Eduardo Ramos, Carlos Alberto, Guilherme Garré, Zotti
Atacantes: Gustavo Ramos, Marcão Assis, Emerson Carioca, Alex Sandro, Danilo Bala, Mário Sérgio, Neto Baiano e Wesley.

Técnico Márcio Fernandes.
O Clube do Remo fez um bom início  de campeonato, e se manteve invicto nas 7 primeiras rodadas. Mas após a saída do armador Douglas Packer, a equipe perdeu dinamismo. Mesmo com o rerorno de Eduardo Ramos, na 11a rodada, a equipe não se reencontrou no campeonato. Ficando 6 rodadas sem vencer, desperdiçando vários pontos como mandante. A queda de rendimento foi gritante no 2o turno, apenas 1 vitória em casa. Alguns jogadores se destacaram, como o zagueiro-lateral Rafael Jensen e o armador Garré; mas foram grandes as deficiências no elenco, principalmente no ataque. Apesar do bom início, com a queda grotesca de rendimento no 2o turno, a equipe não consegiu avançar às quartas-de-final. O destaque fica para a torcida, que mesmo tendo a equipe sempre em um nível abaixo da arquibancada, a cada jogo levava públicos maiores.

sábado, 17 de agosto de 2019

Copa Norte 2000


Regulamento: Fase Classificatória: 4 clubes paraenses (Remo, Paysandu, Tuna Luso e Castanhal) decidiram uma uma vaga na Copa Norte de 2000, em partidas entre si em turno único por pontos corridos. Fase de Grupos: 8 equipes se dividiram em 2 grupos, jogando em turno e returno em pontos corridos, classificando as 2 melhores equipes de cada grupo. Fase Eliminatória: Os classificados da fase anterior disputam em sistema de mata-mata A1xB2 e B1xA2 nas semifinais; os vencedores decidem a final.

Campanha

Fase Classificatória / Pará

06/01
Remo 3x1 Tuna Luso

09/01
Remo 2x0 Castanhal

16/01
Remo 1x2 Paysandu

A Fase Preliminar foi a disputa da Taça Cidade de Belém, em 2000.



Fase de Grupos

Grupo A: Remo, São Raimundo-AM, Vasco-AC e Genus-RO.
Grupo B: Maranhão A.C., River-PI, Rio Negro-RR e Aliança-AP.

Grupo A

22/01
Remo 3x3 São Raimundo-AM

26/01
Vasco-AC 1x1 Remo

29/01
Remo 2x0 Genus-RO

02/02
Genus-RO 0x2 Remo

06/02
Remo 0x1 Vasco-AC

12/02
São Raimundo-AM 1x1 Remo



Semifinal

20/02
Remo 0x2 Maranhão A.C.

23/02
Maranhão A.C. 1x1 Remo

Time Base

Claudinei;
Ricardo, Fábio, Cametá e Anderson;
Márcio, Jaime (Leandro), Dema e Júnior;
Balão e Zezinho (Marajó).
Treinador: Dutra.

Os artilheiros da equipe foram Balão com 5 gols e Marajó com 4 gols marcados.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Copa Norte 2002

Remo x Moto Club, no Baenão em 2002 pela Copa Norte

Regulamento
: 1ª Fase: Os 16 clubes participantes foram divididos em 4 grupos, jogando em turno e returno por pontos corridos, os dois melhores colocados de cada grupo se classificam. 2ª Fase: Os 8 clubes classificados da fase anterior, são divididos em 2 grupos, jogando em turno e returno por pontos corridos, os primeiros colocados de cada grupo fazem a final.

1ª Fase:
Grupo A: Atlético-RR, Baré-RR, Rio Negro e São Raimundo-AM.
Grupo B: Independente-AP, Paysandu, Remo e São José-AP.
Grupo C: Moto Club, Oeiras-PI, River-PI e Sampaio Corrêa.
Grupo D: Ji-Paraná-RO, Nacional-AM, União Cacoalense-RO e Vasco-AC.

Campanha

1ª Fase - Grupo B

20/01
Remo 2x1 São José-AP

27/01
Remo 1x1 Paysandu

03/02
Independente-AP 3x2 Remo

17/02
São José-AP 1x2 Remo

24/02
Paysandu 0x0 Remo

03/03
Remo 3x0 Independente-AC

2ª Fase - Grupo F

10/03
River-PI 1x0 Remo

17/03
Paysandu 0x1 Remo

24/03
Remo 2x1 Moto Club

31/03
Remo 2x2 River-PI /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

07/04
Remo 1x2 Paysandu

14/04
Moto Club 0x1 Remo

O Clube do Remo não conseguiu sua classificação às finais da competição. Ao todo, foram 12 jogos, com 6 vitórias, 3 empates e 3 derrotas, marcando 17 gols e sofrendo 12 gols. Os artilheiros do Leão na competição foram Robinho e Marcos Gaúcho, cada um com 3 gols.

Elenco:
Goleiros: Marcelo Valença.
Zagueiros: Cametá, Juliano, Ariomar, Irituia, Bandoch.
Laterais: Carlão, Odemilson, Taé, Enoch.
Volantes: Charles Guerreiro, Márcio Belém, Lima, Romero.
Armadores: Carlos Wálber, Isaac, Tarcísio, Rômulo, Cléber, Diogo.
Atacantes:Balão, Marcos Gaúcho, Robinho, Edu Manga, Stanley, Joel, Valderi, Sarandi. 
Treinador: Júlio Espinosa.

quarta-feira, 31 de julho de 2019

O Retorno do Rei ao Baenão


Depois de longos 5 anos sem poder jogar na sua casa, o Leão Azul voltou a mandar jogos no Estádio Evandro Almeida, o Baenão. Vamos contar toda essa história que envolve Torcida, Clube, Estádio e Gestões.

Essa história começa bem antes de 2014. Em 2007, o Clube do Remo era o único representante paraense na Série B, seus concorrentes locais estavam todos em divisões inferiores. Foi o ano em que começou a gestão de Raimundo Ribeiro. É bem verdade, pegou o Clube cheio de dívidas, como todos os presidentes, pois o endividamento do Clube do Remo é crônico, assim como o de muitos clubes do futebol brasileiro. Entretanto, com uma gestão desastrosa, montou um elenco com mais de 40 jogadores, a maioria de qualidade duvidosa e somando-se a meses de salários atrasados, o resultado não poderia ser outro: rebaixamento. Não contente, Ribeiro repetiu a fórmula em 2008. Deixando o clube muito mais endividado do que encontrou, recebeu o clube na Série B e o deixou na Série D. Uma tragédia como gestor.

O Clube se encontrava sem possibilidade de angariar recursos, estando no limbo do futebol. Esta situação engendrou "soluções" miraculosas que buscavam vitimar o estádio azulino. A primeira delas foi em 2010, quando o então presidente Amaro Klautau tentou vender o Baenão para uma construtora levantar prédios de apartamentos no lugar, em troca, esta mesma construtora daria uma arena moderna no bairro do Aurá, na região metropolitana e mais alguns milhões de reais que serviriam para o clube quitar suas dívidas e montar um elenco. Klautau chegou a derrubar parte da fachada do estádio para acelerar o processo de venda no Conselho Deliberativo. A parte derrubada era a que continha o escudo do clube. Nem precisa dizer que era uma péssima ideia, graças aos céus, a venda não foi aprovada no CONDEL e a fachada foi reconstruída pela gestão seguinte.

Com o passar dos anos, os resultados dentro de campo não surgiam e a crise financeira do clube se aprofundava. Em 2013, o então mandatário Zeca Pirão idealizou o projeto da 'Arena Baenão', uma série de reformas visando modernizar o estádio azulino. Entretanto, não houve nenhum planejamento, nem muito menos de onde viria essa verba. Conclusão: Pirão saiu derrubando o estádio sem ter verba suficiente para levar a reforma até ao fim. Ele largou o estádio em ruínas. A arquibancada das Mercês foi totalmente destruída e a arquibancada da Almirante Barroso começou a ser destruída na sua gestão. Danos quase irreversíveis à estrutura do estádio. O seu mandato terminou, ele foi embora, o estádio em ruínas e o clube de cofres vazios e cheio de dívidas, sem ter como concluir as obras.

As gestões que se seguiram, pouco ou nada fizeram para retomar as obras do estádio. Quando em maio de 2017, um grupo de torcedores se uniu em um projeto chamado O Retorno do Rei ao Baenão. A partir de então, uma série de ações foi levada a cabo para arrecadar fundos para retomar as obras do estádio. Venda de camisas, shows, doações, coletas de moedas de R$1,00 nos jogos do clube, Encontro de Leões (torcedores pagaram ingresso e foram ao Mangueirão mesmo sem ter jogo para reverter fundos para a reforma fonte), sócios-torcedores destinavam as suas mensalidades ao projeto, grupos de torcedores faziam eventos por todo o Estado do Pará para angariar fundos, houve um torcedor que doou o gramado novo para o estádio. Enfim, moram muitas as ações para que enfim o Clube do Remo voltasse a mandar jogos no seu centenário estádio. (fonte)


Esta é uma história de amor de uma torcida pelo seu clube, mesmo contra aqueles que deveriam ser os primeiros a ter responsabilidade com o clube. A torcida do Clube do Remo em nenhum momento se conformou com a situação do clube e do seu estádio. Mesmo quando o Baenão completou seu centenário em agosto de 2017, ainda fechado, não esmoreceu. Se o Clube do Remo hoje volta a ter um estádio, é graças a sua torcida que nunca o abandonou. Mesmo diante dos péssimos resultados dentro de campo, sempre líder de público e arrecadação no Norte do Brasil. A tua torcida te levantou, Leão!

A Volta Para Casa...

Odisseia azulina: do descaso à iniciativa popular. Torcida e clube se unem para recuperar o Baenão:
https://globoesporte.globo.com/pa/futebol/times/remo/noticia/odisseia-azulina-do-descaso-a-iniciativa-popular-torcida-e-clube-se-unem-para-recuperar-o-baenao.ghtml

Como foi o retorno


13/07/2019
Campeonato Brasileiro Série C - 12ª Rodada
Remo 2x2 Luverdense-MT
Pagantes: 11.955
Renda Bruta: R$ 325.565,00
REMO: Vinícius, Geovane (Alex Sandro), Marcão, Fredson e Daniel Vançan; Yuri, Ramires, Carlos Alberto (Emerson Carioca) e Eduardo Ramos; Gustavo Ramos e Marcão Assis (Guilherme Garré). Técnico: Márcio Fernandes.
Gols do Remo: Marcão e Eduardo Ramos.
https://twitter.com/ClubeDoRemo/status/1151224675705528320

O Retorno do Rei.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Remo 7 x 0 Paysandu - Campeonato Paraense 1926

Da esquerda para a direita. Adriano Guimarães, Pedro Silva (Doca), Moacyr, Olavo Martins Leoncio, Manoel (Preá), Emílio Fiúza de Melo, Beranger Norat, Fulton de Paula e Eldonor Lima. Ruy Mendes não aparece na foto. Imagem do livro: História do Clube do Remo, Ernesto Cruz, 1969.

A era amadora do futebol paraense durou até 1946, quando foi disputado o primeiro campeonato da era profissional. Até então, os jogadores não recebiam salários para atuar por suas equipes, era a época dos sportman. O futebol era muito diferente, não existiam treinadores, eram os capitães das equipes quem dirigiam os treinamentos, montavam a equipe titular e ainda jogavam. Os 11 que disputam as partidas como titulares constituíam a chamada equipe principal, o primeiro quadro. Os demais eram chamados de segundo quadro e também disputavam o campeonato, em partidas paralelas ao jogo dos primeiros quadros.

O campeonato de segundos quadros era uma espécie de vitrine para os novos jogadores que buscavam seu espaço na equipe principal. Era como um campeonato de aspirantes, disputado em paralelo ao campeonato dos titulares. Lembrando que naquela época não existia divisões de base e todas as equipes tinham os seus primeiros e segundos quadros, pois quando havia uma partida, sempre existia a rodada dupla: primeiros quadros de A x primeiros quadros de B e segundos quadros de A x segundos quadros de B. Esse era o regulamento do futebol praticado naquela época.

Foi no dia 16 de janeiro de 1927, em partida válida pelo Campeonato Paraense de 1926, que se enfrentaram no campo da Curuzú, Remo e Paysandu. A partida dos primeiros quadros foi cheia de incidentes, com muitas brigas e agressões nas arquibancadas, como relatam livros e os jornais da época. Quando o time do Paysandu abandonou a partida, o placar estava 4 a 2 para o Clube do Remo. Entretanto, foi na partida dos segundos quadros, que houve o registro da primeira goleada por 7 a 0 no Clássico Rei da Amazônia.

16/01/1927
Campeonato Paraense de 1926
Estádio da Curuzú
Árbitro: Lauro Tavares da Luz
Remo (2º Quadro): Eldonor, Romeu e Beranger; Dudu, Fiuza e Fulton de Paula; Adriano Guimarães, Dedé Pamplona, Moacyr, Cordeiro e Leôncio.
Paysandu (2º Quadro): Ovídio, Druso e Rhossard; Louchards, Aluizio e Antonico; Brasileo, Dedé, Jaufret II, Gonçalves e Nenê.
Gols: Dedé Pamplona (4), Cordeiro (2) e Moacyr (1)

Fonte: Remo x Paysandu, 700 Jogos. O clássico mais disputado do futebol mundial. Ferreira da Costa, 2009.


quinta-feira, 18 de julho de 2019

Campeonato Paraense 2006

Regulamento: Dez clubes jogam a primeira fase entre si, somente em turno. Classificam-se para a segunda fase os quatro primeiros colocados. Na segunda fase os quatro classificados juntam-se aos quatro melhores colocados da temporada anterior. São divididos em dois grupos: A e B, com os oito clubes jogando entre si em turno, Taça Cidade de Belém, e returno, chamado de Taça Estado do Pará. Os melhores colocados de cada chave, fazem a final do turno em jogo únicoOs campeões de cada turno fazem a final em duas partidas. Caso um mesmo clube vença os dois turnos, é declarado campeão.

Grupo A: Paysandu, Abaeté, Castanhal e Águia de Marabá.
Grupo B: Remo, São Raimundo, Ananindeua e Vênus.

Campanha

Taça Cidade de Belém - 1º Turno

12/01 - Baenão
Remo 3x1 Castanhal /Crônica da Partida/
Pagantes: 14.546 (fonte)
Renda: R$ 143.200,00 (fonte)

15/01 - Baenão
Remo 4x1 Águia de Marabá /Crônica da Partida/

18/01 - Humberto Parente
Abaeté 1x1 Remo /Crônica da Partida/

21/01 - Mangueirão
Paysandu 0x2 Remo /Crônica da Partida/
Público: 46.379 (fonte)

25/01 - Baenão
Remo 4x0 Vênus /Crônica do Jogo/
Pagantes: 7.863
Renda: R$ 39.603,00

28/01 - Baenão
Ananindeua 1x2 Remo /Crônica do Jogo/

31/01 - Baenão
Remo 2x1 São Raimundo /Crônica do Jogo/
Público: 6.000
Renda: R$ 40.800,00


Final da Taça Cidade de Belém - 1º Turno

05/02 - Mangueirão
Remo 0x0 Paysandu
Pênaltis: Remo 3x4 Paysandu
Pagantes: 39.845
Renda: R$ 639.861,00

Taça Estado do Pará - 2º Turno

08/02 - Maximino Porpino
Castanhal 0x0 Remo /Crônica do Jogo/

12/02 - Zinho Oliveira
Águia de Marabá 2x2 Remo /Crônica do Jogo/

19/02 - Mangueirão
Remo 1x1 Paysandu /Crônica do Jogo/

02/03 - Baenão
Remo 3x1 Abaeté /Crônica do Jogo/

12/03 - Humberto Parente
Vênus 0x1 Remo /Crônica do Jogo/

19/03 - Baenão
Remo 1x0 Ananindeua /Crônica do Jogo/

26/03 - Barbalhão
São Raimundo 0x3 Remo /Crônica do Jogo/


O Clube do Remo fez uma ótima campanha, porém falhou nos momentos decisivos e ficou de fora da final do Campeonato Paraense de 2006. Dono da melhor campanha, terminou o campeonato invicto. Perdeu a final do 1º turno nos pênaltis e não se classificou à final do 2º turno pelo critério do número de vitórias. Poucos foram os que permaneceram do elenco que conquistou o acesso à Série B no ano anterior, apenas o goleiro Rafael, o zagueiro Magrão, o volante Odair e o atacante Landu, destes, só Landu foi titular na campanha do campeonato paraense em 2006. O técnico Flávio Campos apostava no esquema 3-5-2 e que funcionou até certo ponto contra equipes inferiores, mas sempre faltou um atacante definidor. O destaque da equipe fica para o meio-campista Maico Gaúcho, com jogadas em velocidade e belos gols de falta ou de chutes de fora da área, caiu nas graças da torcida. 

Elenco
Goleiros: Alexandre Buzzetto, Rafael.
Zagueiros: Magrão, Ricardo Henrique, Anelka, Bruno Itapagipe, Rodrigo.
Laterais: Léo, Émerson Ávila, João Pedro, Marcos.
Volantes: Beto, Maurício Oliveira, Fabrício, Odair.
Armadores: Maico Gaúcho, André Barata, Arthur, Paulista.
Atacantes: Landu, Maicon Carioca, Daniel, Felipe Mamão, Torrô.

O armador Maico Gaúcho foi o destaque azulino na competição.

domingo, 30 de junho de 2019

Remo x Ypiranga-AP - Histórico de Confrontos


Total de Jogos: 07
Vitórias do Remo: 06
Vitórias do Ypiranga: 01
Gols do Remo: 19
Gols do Ypiranga: 03

28/01/2019 - Remo 2x1 Ypiranga - Amistoso
05/07/2015 - Ypiranga 0x1 Remo - Amistoso
05/02/2003 - Ypiranga 1x3 Remo - Copa do Brasil / 1ª Fase
27/03/1997 - Remo 2x0 Ypiranga - Copa Norte
25/02/1997 - Remo 5x0 Ypiranga - Copa do Brasil / 1ª Fase
18/02/1997 - Ypiranga 1x0 Remo - Copa do Brasil / 1ª Fase
15/08/1978 - Ypiranga 0x7 Remo - Amistoso

sábado, 15 de junho de 2019

Campeonato Brasileiro Série B 2006


Regulamento: As 20 equipes se enfrentam em partidas de ida e volta, em turno e returno. As quatro melhores posicionadas ascendem à Série A e as quatro piores colocações são rebaixadas à Série C. Esta foi a primeira edição da Série B em pontos corridos.

Campanha

15/04
Remo 1x2 Coritiba

22/04
Vila Nova-GO 1x2 Remo  /Crônica do Jogo/

29/04
Remo 1x1 Ceará /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

02/05
Sport 3x1 Remo

13/05
Atlético-MG 3x1 Remo

16/05
Remo 2x0 Guarani  /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

23/05
Remo 0x0 Náutico /Crônica do Jogo/

27/05
América-RN 3x0 Remo

30/05
Remo 2x2 Brasiliense /Crônica do Jogo/

02/06
Avaí 1x0 Remo

11/07
Remo 1x2 Portuguesa-SP

15/07
Remo 0x5 Ituano

18/07
Santo André 3x0 Remo

28/07
Paysandu 2x0 Remo

01/08
Gama 4x3 Remo

08/08
Remo 3x1 Marília-SP /Crônica do Jogo/

15/08
Paulista de Jundiaí 3x1 Remo

19/08
São Raimundo-AM 1x0 Remo

26/08
Remo 1x0 CRB /Crônica do Jogo/

01/09
Coritiba 3x2 Remo

05/09
Remo 4x1 Vila Nova-GO /Crônica do Jogo/

09/09
Ceará 1x1 Remo /Crônica do Jogo/

12/09
Remo 2x0 Sport /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

16/09
Remo 2x1 Atlético-MG /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

19/09
Guarani 0x1 Remo /Crônica do Jogo/ /Gol (Youtube)/

22/09
Náutico 2x0 Remo

29/09
Remo 2x0 América-RN /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

03/10
Brasiliense 2x0 Remo

07/10
Remo 2x0 Avaí /Crônica do Jogo/

10/10
Portuguesa-SP 3x1 Remo

17/10
Ituano 1x1 Remo /Crônica do Jogo/

28/10
Remo 1x1 Santo André /Crônica do Jogo/

31/10
Remo 3x1 Paysandu  /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

04/11
Remo 3x1 Gama /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

07/11
Marília-SP 2x0 Remo

10/11
Remo 2x2 Paulista de Jundiaí /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

18/11
Remo 3x0 São Raimundo-AM /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

25/11
CRB 2x1 Remo


Elenco:

Goleiros: Adriano, Buzzetto, André Zuba,
Zagueiros: Magrão, Xavier, Carlinhos, Ricardo Henrique, Rodrigo, João Pedro, Rodrigo,  Marcão, Bill,
Laterais: Lucas, Julinho, Léo, Marquinhos Belém, Marcelo Müller, Dudu Paraíba
Volantes: Beto, Dudu Paraíba, Maurício Oliveira, Serginho, Jecimauro, Odair, Anelka, Jéci, Wilson, Claudinho Baiano,
Armadores: Alex Oliveira, Rafael Ueta, Otacílio, Maico Gaúcho, Gileno, Arthur, Paulista, Carlinhos Paraense, Wilton Goiano,
Atacantes: Landu, Isaías, Zé Soares, Renato Santiago, Daniel, Lê, Jean Macapá, Evandro Chaveirinho, Washington, André Leonel, Clodoaldo, Luisinho,

O Leão, que não foi bem no Estadual, manteve o técnico Flávio Campos no comando da equipe. Com muita dificuldade na montagem do elenco devido a falta de receitas, o início do Brasileiro foi muito mal. Os três primeiros jogos em Belém seriam de portões fechados, devido a uma punição do STJD, o que causaria um prejuízo financeiro ao clube estimado em R$ 300 mil (fonte), pena reduzida depois para dois jogos, o primeiro jogo com torcida ocorreu apenas na 6ª rodada. Somados ao insucesso no Paraense e ao mal começo na Série B, Flávio Campos caiu logo na 4ª rodada. Para o seu lugar, veio João Abelha, que não conseguiu ajustar a equipe que sob seu comando em 6 jogos obteve apenas 1 vitória, desde a 8ª rodada o Leão já figurava na zona de rebaixamento. João Abelha foi demitido após a 10ª rodada, com o campeonato entrando numa pausa de 40 dias devido a Copa do Mundo na Alemanha. Depois de 15 dias, Artur Neto foi contratado para assumir o comando da equipe, exigindo reforços para um plantel inchado (32 jogadores) acabou entrando em conflito com o elenco, depois de duas derrotas foi mandado embora. O volante Odair assumir o comando interino da equipe por algumas vezes durante o 1º turno. Samuel Cândido assumiu a equipe às vésperas do RexPa do 1º turno, apesar das duas primeiras derrotas, foi ele quem pôs fim às 9 partidas sem vitória do elenco azulino, mas não resistiu aos números: em 5 jogos no comando, apenas 1 vitória. Na última rodada do 1º turno, assume Giba Maniaes o comando da equipe azulina (Notícia), pondo fim ao calvário do time. Novas contratações chegaram por indicação de Giba, como o craque Alex Oliveira, devido a baixa qualidade do elenco (inchado) inicialmente montado. O Leão passou a apresentar um futebol ofensivo e saiu da lanterna, fez a 5ª melhor campanhas do returno e se livrou do rebaixamento com uma rodada de antecedência, de quebra viu seu rival cair pelo segundo ano seguido.

Técnico Giba foi um dos principais responsáveis pelo renascimento do Leão na competição.
O craque Alex Oliveira foi o principal destaque e artilheiro da equipe, com 10 gols. 

Média de Público


1º Atlético-MG: 31.992
2º Sport Recife: 16.095
3º Ceará: 15.725
4º Remo: 12.060


terça-feira, 11 de junho de 2019

Clube do Remo no Caribe


Aproveitando a folga após o término do 1º turno do Campeonato Paraense de 1971, o Clube do Remo embarcava para uma excursão ao Caribe para uma série de 8 jogos, fazendo um dinheirinho extra, cerca de mil dólares por partida. O Leão paraense passaria pela então Guiana Holandesa (atual Suriname), Guiana Francesa, Curaçao e Aruba, como um representante do futebol brasileiro tricampeão mundial no ano anterior.

A equipe base era: Jorge, Jorge Mendonça, Edair, Valdemar e Lúcio; Sirotheau e Tito; Neves, Robilota, Alcino e Ernani (ou Jeremias).


A primeira escala foi em Paramaribo, onde o Leão fez quatro jogos: o primeiro contra o S.C.S. Jai-Hind, dois duelos contra o S.V. Robinhood e a despedida contra o S.V. Transvaal. Em seguida, rumou para Curaçao onde jogaria contra o CRKSV Jong Colombia e o S.U. Brion-Trappers. A terceira escala foi em Aruba para um duelo contra o S.V. Estrella, encerrando contra o Montjoly em Caiena.

Para traçarmos um panorama desses adversários na década de 1970, que representavam seus países na Liga dos Campeões da CONCACAF. Com o Tranvaal sendo campeão em 1974, o Robinhood vice-campeão em 1972 e o Jong Colombia semifinalista em 1974, por exemplo. (Fonte)


Após 22 dias no exterior, o Clube do Remo voltou à Belém com 40 mil Cruzeiros (5 mil dólares) "limpos" em seus cofres. Com um saldo de, em 8 partidas, 6 vitórias, 1 empate e 1 derrota; marcando 11 gols e sofrendo 3. O detalhe é que horas depois do desembarque da delegação azulina, no aeroporto de Val-de-Cães, também chegava de uma excursão ao Acre e Rondônia, a delegação rival; numa clara diferença entre a representatividade de cada um dos rivais na década de 1970.

Fonte: Alcino Negão Motora, a história do gigante do Baenão. Mauro Tavernard (2017).

sexta-feira, 31 de maio de 2019

Campeonato Paraense 1913 - 1º Título

1ª equipe de futebol da história do Clube do Remo (1913).
Foto do livro "Remo x Paysandu, o clássico mais disputado do futebol mundial" de Ferreira da Costa (2009).

Participantes: Grupo do Remo, Norte Club, Internacional-PA, União Esportiva, Guarany-PA, Panther Club e Belém Esporte.

Campanha

14/07
Remo 4x1 União Esportiva

03/08
Remo 4x0 Guarany-PA

10/08
Remo 3x2 Panther
Gols: Antonico (2) e Nahon

31/08
Remo 2x1 Internacional-PA

05/10
Remo 1x1 Norte Clube
Gol: Abílio

Remo Campeão Invicto

Elenco

Goleiros: Bernardino, Bibabó,
Zagueiros: Galdino, Lulu, Carlos, Eurico,
Meio: Carlito, Aimeé, Chermont, Infante,
Atacantes: Rubilar, Antonico (capitão), Nahon, Dudu, Bibi,


Ao que tudo indica, a 3ª edição do Campeonato Paraense foi disputada por pontos corridos, em turno único. As duas edições anteriores (1908 e 1910) foram conquistadas pelo União Esportiva, seus dois únicos títulos. O departamento de futebol do Clube do Remo foi montado em 1913 justamente para a disputa do Estadual que retornava a ser disputado depois de 3 anos. A equipe era formada então pelos chamados sportman, sócios do clube que se reuniam nas manhãs de domingo para a prática do futebol, geralmente homens pertencentes à elite belenense da Belle Époque durante o ciclo da borracha. O campeonato de 1913, foi organizado pela Liga Paraense de Football fundada em maio daquele ano e teve todas as suas partidas disputadas no campo da Praça Floriano Peixoto, onde atualmente está o Mercado de São Brás em Belém. Os principais destaques daquela primeira equipe do Clube do Remo eram os atacantes Rubilar e Antonico. O Norte Clube foi o vice-campeão, um time que usava camisas negras, daí seu apelido Time Negra, este é o rival, que no ano seguinte (1914) mudaria seu nome e uniforme.

Escudo usado pelo então 'Grupo do Remo' desde a reorganização em 1911.

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Rubilar


Geraldo da Mota Reimão (1886 - 1947), mais conhecido como Rubilar; foi um dos onze reorganizadores do Grupo do Remo em 1911 após a sua extinção em 1908. Poli-atleta, foi remador (Rower), nadador, corredor (atletismo) e futebolista; em todas as modalidades em que concorreu foi campeão pelas cores do Clube que ajudou a refundar. No remo, seu esporte favorito, participou das conquistas do Campeonato Paraense em 1909, 1911, 1912, 1915, 1916, 1917, 1918, 1923 e 1926. No futebol, foi Campeão Paraense em 1913, 1914, 1915, 1916 e 1917. Centroavante, se credita a ele o 1º gol da história do Clube do Remo, disputado num jogo contra o Guarany no dia 13 de maio de 1913, onde a primeira equipe de futebol azulina saiu vencedora por 4x1 no então campo da Praça Floriano Peixoto, hoje Mercado de São Brás. Foi também dele, o 1º gol da história do Clássico RexPa, na primeira vez em que os dois grandes rivais se enfrentaram, no dia 14 de junho de 1914, na Curuzu, vitória azulina por 2x1. Na época do amadorismo, ainda foi por diversas vezes treinador da equipe de futebol do Clube do Remo. Faleceu no dia 01 de março de 1947, na véspera de completar 61 anos.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Campeonato Paraense 2019 - 46º Título


Regulamento: Os clubes se enfrentam em turno e returno (A1 x A2), os dois melhores classificados de cada grupo se enfrentam nas semifinais em jogos de ida e volta, os vencedores se enfrentam na grande final também em dois jogos.
Grupo A1: Remo, Águia de Marabá, Bragantino, Castanhal e São Francisco.
Grupo A2: Paysandu, Independente Tucuruí, Paragominas, São Raimundo e Tapajós.

Campanha

26/01
São Raimundo 0x2 Remo /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

03/02
Remo 1x0 Tapajós /Crônica do Jogo/ /Gol (Youtube)/

09/02
Independente Tucuruí 0x4 Remo /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

17/02
Remo 0x3 Paysandu

21/02
Paragominas 1x1 Remo /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

24/02
Remo 3x0 São Raimundo /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

07/03
Tapajós 0x0 Remo /Crônica do Jogo/ /Melhores Momentos (Youtube)/

16/03
Remo 1x1 Independente Tucuruí /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

24/03
Paysandu 1x1 Remo /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

31/03
Remo 2x0 Paragominas /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/

Semifinal

03/04
Bragantino 0x1 Remo /Crônica do Jogo/ /Gol (Youtube)/

07/04
Remo 0x0 Bragantino /Crônica do Jogo/ /Melhores Momentos (Youtube)/

Final

14/04 - Mangueirão
Independente Tucuruí 1x0 Remo

21/04
Remo 2x0 Independente Tucuruí /Crônica do Jogo/ /Gols (Youtube)/


Elenco

Goleiros: Vinícius, Evandro Gigante.
Zagueiros: Keven, Rafael Jansen, Marcão, Mimica,
Laterais: Geovane, Tiago Félix, Ronaell,
Volantes: Yuri, Dedeco, Djalma, Diogo Sodré, Ramires, Vacaria,
Meias: Douglas Packer, Echeverria,
Atacantes: Gustavo Ramos, Mário Sérgio, Edno, David Batista, Emerson Carioca, Alex Sandro,


Mangueirão: O estádio do Governo Estadual apresentou problemas na sua cobertura, antes do início do campeonato, e teve sua capacidade diminuída pelos órgãos de segurança pública para 22 mil presentes (Fonte). Já para o primeiro Clássico RexPa do ano (17/02), a capacidade de 35 mil presentes foi restabelecida (Fonte).


O trabalho para a temporada 2019 se inciou com a manutenção de alguns jogadores e do técnico Netão que se notabilizaram pela impressionante recuperação na Série C de 2018 evitando o rebaixamento do Clube. A partir dos parcos recursos, foi montado pelo executivo de futebol Luciano Mancha um elenco muito limitado tecnicamente. Apesar dos resultados iniciais positivos, a eliminação na Copa do Brasil ainda na 1ª Fase para um adversário inexpressivo, causando prejuízos financeiros ao Clube, e o desempenho ridículo da equipe no 1º Clássico (4ª rodada) foram o estopim para a saída de Netão. A equipe tinha sérias limitações na criação de jogadas, além de um sistema de marcação deficiente, a filosofia de jogo de Netão era inspirada no retranqueiro Carille, o que fazia o Leão ser pressionado em demasia frente a adversários de porte inferior. Para a direção do elenco, chegou Márcio Fernandes que implantou uma nova filosofia de posse de bola e forte marcação, demonstrando que as deficiências do plantel além de técnicas eram também de preparação física. O time se ajeitou principalmente desde o 2º Clássico (9ª rodada), com o meio-campo composto por Douglas Packer na armação e Djalma, Dedeco e Yuri na contenção; porém a principal deficiência da equipe, a finalização, seguiu causando dificuldades desnecessárias frente a adversários menores. Porém, ao final pesou a camisa e o resultado pendeu para mais um título do Leão Azul.

João Nasser (Netão), à esquerda, não resistiu a pressão pela eliminação na 1ª Fase na Copa do Brasil e a derrota no 1º Clássico na 4ª rodada, jogos importantes em que a equipe mostrou desempenho pífio; foi substituído por Márcio Fernandes, que assumiu na 7ª rodada e conseguiu dar um mínimo de padrão tático à equipe, apesar do fraco elenco montado.
A 46ª Taça

Especial Cultura no Banparazão 2019 #Final

Especial exclusivo REMO TV do bicampeonato de 2019.

sábado, 20 de abril de 2019

Camisa 1995

Amddma




Camisa 1996 - Amddma

Amddma





Para o início do ano de 1996, o Leão prosseguiu com a mesma fornecedora do ano anterior, a Amddma. Reparem que o modelo é o mesmo de 1995, mudando apenas o escudo, que ganharia o formato circular em seu vértice inferior, formato que seguiria até 2004. Durante o Paraense a equipe mudaria o patrocinador máster, da Renner que vinha desde 1994, para a Mirella. O Clube do Remo seria tetracampeão paraense com esta camisa, mais tarde para o Campeonato Brasileiro de 1996 mudaria de fornecedora, para a Rhumell.

sábado, 16 de março de 2019

Camisa 2019

Topper



A camisa do Clube do Remo para a temporada de 2019, foi lançada pela Topper em março. Intitulada 'Das águas vem o nosso amor', a coleção foi trazida em um barco pelo ex-remador Prontito para o evento de lançamento às margens da Baía de Guajará. A coleção ainda possui grafismos marajoaras. Acompanhe a repercussão do lançamento na mídia: globo esporte e mantos do futebol.

O uniforme principal.

O segundo uniforme.

À esquerda, a camisa de treino com grafismos marajoaras nas mangas; ao centro, a camisa principal e
à direita, o segundo uniforme que nesta temporada é completo com calções e meiões azuis marinho.


Confira o vídeo exclusivo da Remo TV
sobre o lançamento da coleção Das águas vem o nosso amor.