Aproveitando a folga após o término do 1º turno do Campeonato Paraense de 1971, o Clube do Remo embarcava para uma excursão ao Caribe para uma série de 8 jogos, fazendo um dinheirinho extra, cerca de mil dólares por partida. O Leão paraense passaria pela então Guiana Holandesa (atual Suriname), Guiana Francesa, Curaçao e Aruba, como um representante do futebol brasileiro tricampeão mundial no ano anterior.
A equipe base era: Jorge, Jorge Mendonça, Edair, Valdemar e Lúcio; Sirotheau e Tito; Neves, Robilota, Alcino e Ernani (ou Jeremias).
A equipe base era: Jorge, Jorge Mendonça, Edair, Valdemar e Lúcio; Sirotheau e Tito; Neves, Robilota, Alcino e Ernani (ou Jeremias).
A primeira escala foi em Paramaribo, onde o Leão fez quatro jogos: o primeiro contra o S.C.S. Jai-Hind, dois duelos contra o S.V. Robinhood e a despedida contra o S.V. Transvaal. Em seguida, rumou para Curaçao onde jogaria contra o CRKSV Jong Colombia e o S.U. Brion-Trappers. A terceira escala foi em Aruba para um duelo contra o S.V. Estrella, encerrando contra o Montjoly em Caiena.
Para traçarmos um panorama desses adversários na década de 1970, que representavam seus países na Liga dos Campeões da CONCACAF. Com o Tranvaal sendo campeão em 1974, o Robinhood vice-campeão em 1972 e o Jong Colombia semifinalista em 1974, por exemplo. (Fonte)
Para traçarmos um panorama desses adversários na década de 1970, que representavam seus países na Liga dos Campeões da CONCACAF. Com o Tranvaal sendo campeão em 1974, o Robinhood vice-campeão em 1972 e o Jong Colombia semifinalista em 1974, por exemplo. (Fonte)
Após 22 dias no exterior, o Clube do Remo voltou à Belém com 40 mil Cruzeiros (5 mil dólares) "limpos" em seus cofres. Com um saldo de, em 8 partidas, 6 vitórias, 1 empate e 1 derrota; marcando 11 gols e sofrendo 3. O detalhe é que horas depois do desembarque da delegação azulina, no aeroporto de Val-de-Cães, também chegava de uma excursão ao Acre e Rondônia, a delegação rival; numa clara diferença entre a representatividade de cada um dos rivais na década de 1970.
Fonte: Alcino Negão Motora, a história do gigante do Baenão. Mauro Tavernard (2017).
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