Carlos Ferreira Lopes, conhecido como Periçá. Era estudante da Escola Prática de Comércio do Pará. Atleta do Clube do Remo, disputava várias modalidades, foi jogador do time de segundos quadros (futebol) do Leão, nadador e remador.
No dia 15 de maio de 1921, em prova de mergulho livre (Apnéia) na Baía de Guajará, demorou muito tempo submerso, foi resgatado ainda com vida e levado para o Hospital Dom Luís I (Beneficente Portuguesa). Resistindo por 7 dias, vindo a falecer na noite de 23 de maio de 1921, então com apenas 22 anos de idade. Seu enterro foi acompanhado por uma multidão de esportistas e boa parte da sociedade belenense da época.
Periçá era filho do juiz Jorge Victor Ferreira Lopes e de Elmira Baima Ferreira, sobrinho do Intendente (Prefeito) de Cametá, Carlos Victor. Morava na Av. Serzedelo Corrêa, nº 49. Tinha irmãos.
Nasce o Clube de Periçá
A partir de então, tendo em face a bravura e o destemor de Periçá na defesa das cores do Clube do Remo, este passou a carregar em uma de suas alcunhas mais populares, o nome daquele que como um Leão defendeu suas cores até a morte.
Clube do Remo, o Clube de Periçá.
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